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Atividade física na luta contra o Covid19


A pandemia associada à infecção pelo vírus SARS-CoV-2, causador da síndrome Covid-19 em suas diversas manifestações, tem provocado estímulos às reflexões e aprofundamentos sobre as terapias, hábitos e rotinas como melhor direcionamento ao combate da doença. Diferentes estudos sugerem a obesidade como um dos principais fatores de risco para as formas graves da Covid-19, aumentando as chances de um prognóstico ruim. Consequentemente, a questão sobre o possível papel protetor do exercício físico e da boa forma física no favorecimento direto da resposta imune balanceada surgiu como uma das hipóteses relacionadas aos possíveis bons prognósticos nessa doença.


Exercícios como prevenção

A prática regular do exercício físico atua como um modulador do sistema imune, de forma a estruturar progressivamente a resposta fisiológica à minimização do dano. Durante a atividade física, uma série de citocinas pró e anti-inflamatórias são liberadas, há incremento na circulação de linfócitos, assim como no recrutamento celular. Tais efeitos levam ao melhor controle da resposta inflamatória, reduzem os hormônios do estresse, e resultam em menor incidência, intensidade de sintomas e mortalidade frente a ocorrência de infecções virais, especialmente as respiratórias.


Diferentes estudos sugerem que o exercício físico regular reduz a mortalidade para pneumonia, incluindo por influenza, e favorece as funções cardiorrespiratórias, resposta vacinal, metabolismo da glicose, lipídeos e insulina. Pesquisadores sugerem que a prática do exercício físico, tanto de forma aguda quanto crônica, apresenta o benefício significativo da modulação da inflamação sistêmica, além de contribuir para controle do peso corporal. Tem-se o conhecimento que o melhor efeito modulatório está relacionado com a maior regularidade, intensidade, tipo e duração do esforço ao longo do tempo.





Isso significa que...

...o exercício físico moderado e regular deve ser especialmente estimulado durante os confinamentos como medida para a prevenção de doenças metabólicas, físicas e/ou psicológicas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que indivíduos assintomáticos saudáveis pratiquem exercícios físicos de moderada intensidade, no mínimo, 150 minutos por semana (adultos) ou 300 minutos por semana para crianças e adolescentes, distribuídos por 3-4 vezes na semana. Tais práticas devem incluir exercícios aeróbicos e de força, indoors ou outdoors seguindo as regras governamentais locais. E orienta que a atividade física deve ser interrompida ao início de algum sintoma como febre, dispneia e tosse seca, com consulta a profissional de saúde capacitado.


E você, vai começar deixar de cuidar da sua saúde? Entre em contato conosco e saiba sobre nossos protocolos e cuidados neste momento de pandemia.



Referência: DUARTE, Rafael. O exercício físico no combate à Covid-19. 2020. Disponível em: https://pebmed.com.br/o-exercicio-fisico-no-combate-a-covid-19/. Acesso em: 24 mar. 2021.

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